O QUE FAZEMOS
Promovemos a combinação do meio ambiente e das culturas indígenas como fator de desenvolvimento sustentável.
Criamos uma rede de pequenas infra-estruturas museológicas para coletar objetos de memória ancestral.
O projeto do Museo Verde
O Museo Verde foi criado com o objetivo de preservar a memória e as tradições dos povos indígenas que vivem no Gran Chaco.
Esta vasta região é o repositório de um rico e diversificado patrimônio de recursos culturais: têxteis, esculturas, pinturas, cerâmicas, murais, tradições gastronômicas, etc.
O projeto tem como objetivo:
Objetivo1
Criar lugares de memória ancestral onde os povos indígenas possam preservar seus objetos e os visitantes possam admirá-los.
Objetivo2
Valorizar um conjunto de bens materiais e imateriais típicos do Gran Chaco.
Objetivo3
Criar alternativas úteis para que os jovens não abandonem os lugares e práticas de sua identidade.
Objetivo4
Para este fim, promover projetos-piloto úteis para atividades artesanais e artísticas pequenas e sustentáveis que gerem renda para as populações originais.

Para atingir estes objetivos, o Museo Verde está trabalhando para: sensibilizar e envolver pesquisadores, instituições acadêmicas, autoridades governamentais centrais, associações e ONGs, organizações internacionais da Itália e dos países do Gran Chaco, empresários, assim como comunidades indígenas interessadas.
A fim de promover os recursos do Gran Chaco, foi lançada uma operação de branding, ou seja, a criação, de acordo com as comunidades indígenas, de um logotipo que caracteriza os produtos: artesanato, ervas medicinais, alimentos ou bens intangíveis: teatro, música, dança, que são típicos da região.
4 principais fatores de desenvolvimento:
identificação de iniciativas úteis para a valorização da madeira antiga, num contexto de exploração racional e sustentável das florestas com a participação adequada das comunidades indígenas.
identificação das essências a serem utilizadas em um projeto piloto para iniciar sua produção, embalagem e comercialização pelas comunidades indígenas.
Criação de instalações de micro-acomodação nos locais do Museu Verde para levar pequenos grupos de viajantes a entrar em contato com culturas indígenas.
destaque aos produtos tradicionais e à cultura ancestral, feitos com materiais naturais e técnicas de fabricação ancestrais.
O Pacto para o Gran Chaco
A cultura indígena e a natureza intacta são um fator formidável para o desenvolvimento sustentável de um ponto de vista sócio-ambiental, mas também econômico.
Com base nesta premissa, o Museu Verde lançou o "Pacto para o Gran Chaco" na PreCop 26, a conferência internacional sobre mudança climática.
O que é o "Pacto para o Gran Chaco"?
Um programa no qual organizações internacionais, autoridades governamentais, organizações não governamentais, universidades, centros de pesquisa e empresas são chamadas a participar. O Pacto pelo Gran Chaco se baseia na premissa de que este território é um imenso recipiente de recursos naturais e culturais, em risco de destruição, que devem ser protegidos e valorizados como formidáveis fatores de desenvolvimento.
Queremos demonstrar que uma gestão inteligente dos recursos naturais e culturais existentes no território, com uma participação adequada das comunidades indígenas, pode gerar renda em um contexto de sustentabilidade.
Com a elaboração e implementação de projetos e propostas concretas para implementar processos de desenvolvimento alternativos ao desmatamento, queremos escapar da dicotomia conservação-crescimento: parar o desmatamento promovendo a economia ao invés de sacrificá-la.
O programa propõe uma terceira via. A floresta tem recursos naturais suficientes para produzir retornos econômicos sem esgotar o capital insubstituível: as árvores.

ARTESANATO
Arcos, flechas, arte em penas, afrescos, pinturas, tecelagem de fibras vegetais.
Artesanato ACHE
Os Ache são habilidosos fabricantes de cestas e produzem belas esculturas de madeira, representando principalmente animais como peixes, cobras e roedores, habilmente decorados com a técnica da pirografia. Isto envolve o desenho de cenas da floresta, passando uma ponta de metal quente vermelha pela superfície da madeira, que deixa uma marca escura e indelével por onde quer que ela passe.
Constróem então seus arcos de madeira, de até 2 metros de comprimento, que sabem utilizar muito bem, cultivando ainda uma tradição antiga. As setas são lindas, com um ponto com numerosos entalhes entalhados na madeira.
Finalmente, eles seguem a tradição de fazer pingentes ou colares a partir dos dentes de animais como javalis ou javalis de guerra.











MADEIRA VALIOSA E DESIGN
As florestas estão encolhendo, seu valor está aumentando e faz sentido investir em sua gestão. A lógica econômica e os requisitos ambientais podem ser conciliados
As temperaturas no Gran Chaco variam de -5 a +50 graus Celsius, com chuvas fortes no verão e seca no inverno. Para sobreviver nestas condições extremas, a natureza produz árvores centenárias, de crescimento lento, extraordinárias em sua rusticidade e resistência a insetos, fungos e intempéries, resistentes à podridão e com características mecânicas e estéticas extraordinárias.
O Museu Verde identificou 17. Eles têm uma ampla gama de cores e veias, do marrom escuro ao vermelho e verde-oliva. Na escala de dureza Brinell, estas espécies têm valores que variam de 3,2 para o Timbo vermelho (igual a carvalho) a 16,1 para o Palo Santo (maior que o alumínio). São materiais valiosos que competem, para alguns usos, com resinas de cimento, ferro ou epóxi e têm um grande valor estético.
DESENHO
A "Silla del Gran Chaco" é um símbolo ideal de esperança para uma economia sustentável, capaz de transformar sua própria riqueza em recursos, enquanto protege o meio ambiente e ativa um círculo virtuoso capaz de reunir muitas comunidades diferentes. (ver link)
A empresa Morelato participou do projeto e criou uma cadeira, projetada por Franco Poli.
O assento é feito de cinza e madeira ondulada do Gran Chaco, uma matéria-prima de origem certificada que se torna um objeto de design.
A cadeira destina-se a ser produzida em pequenas séries, com madeira certificada, e a ser comercializada como um objeto de design feito com matérias-primas normalmente destinadas a usos muito menos lucrativos. Uma matéria-prima extraordinária como a madeira Urunday pode ser utilizada em quantidades reduzidas em relação ao seu uso habitual. Muitas outras coisas podem ser feitas a partir dela: o leme de um navio feito desta madeira, por exemplo, é tão durável que não requer manutenção.



LUGARES DE MEMÓRIA INDÍGENA:
MUSEUS VERDES
Até agora, foram criados 6 pequenos museus em 6 comunidades indígenas para preservar os testemunhos de costumes e tradições antigas.
O Museu Verde, com o objectivo de preservar e valorizar o património dos povos originais, estabeleceu relações com comunidades pertencentes a 7 dos 25 povos originais que ainda vivem na área. Estes são Yshir , Ayoreo e Ache no Paraguai, Kadiweo no Pantanal brasileiro, Wichi e Qom na Argentina e Ava Guarani na Bolívia.
Neste contexto, ele apercebe-se:
Para tal, promove o intercâmbio de contactos entre comunidades pertencentes a grupos étnicos que no passado tinham pouco mais do que relações conflituosas, com o objectivo comum de preservar e valorizar as culturas indígenas.
Em suma, a rede é um recurso específico do Museu Verde no qual se apoia para alcançar resultados em termos de solidariedade, emulação de boas práticas e, sobretudo, para alimentar um orgulho legítimo de pertencer a uma realidade de alto perfil e grande importância, a dos Povos do Gran Chaco.
Com recursos limitados e utilizando mão-de-obra local, seis pequenos museus foram criados até agora em comunidades indígenas pertencentes a tantos grupos étnicos, para preservar os testemunhos de costumes e tradições antigas para o benefício da população local e dos visitantes estrangeiros.
Paralelamente à criação de mini-infra-estruturas, está sendo desenvolvido um retorno virtual às comunidades indígenas de artefatos antigos preservados em museus europeus e latino-americanos.
Por exemplo, o MUCIV (Museo Pigorini) em Roma e o Museu de Antropologia e Etnologia da Universidade de Florença têm coleções que datam de mais de um século, emprestadas por Guido Boggiani e Doroteo Giannecchini, de artefatos das etnias Ishir, Caduveo e Aché, no primeiro caso, e Wichi, Qom e Ava Guaraní, no segundo.
O Museu Verde começou a coletar imagens de alta definição desses artefatos. Esta operação foi ampliada graças à colaboração de instituições museológicas latino-americanas como o Museo del Barro, o Museo Andrés Barbero, o Museo Ayoreo Salesiano em Assunção, o Centro Cultural del Lago de Aregua, o Museo Etnológico Juan de Garay em Santa Fé e o Museo Etnográfico Juan B. Ambrosetti em Buenos Aires, onde são mantidos os artefatos Qom e Ayoreo.
Hoje, a tecnologia torna fácil e barato trazer ao Museu Verde imagens de artefatos que não estão mais disponíveis in situ, para que sua memória não se perca e para servir de estímulo para melhorar a produção artesanal.
Várias experiências têm sido realizadas com resultados encorajadores:
ESTRUTURA ARQUITETÔNICA
é baseado em construções típicas, utilizando materiais locais. Em alguns casos, como o Museu Ishir Green em Karcha Bahlut, construído inteiramente de madeira, foram utilizados materiais antigos e técnicas de construção. Em outras, como o Museu Ache em Puerto Barra e o Museu Wichi em Nueva Pompeya, estruturas existentes e em desuso foram reabilitadas e adaptadas. Novas metodologias foram desenvolvidas, tais como o "Museo Leggero". São pequenas instalações expositivas que destacam a ligação entre as tradições ancestrais e a produção artesanal moderna, que estão incluídas nas estruturas existentes, como as associações de artesanato feminino, para transmitir informações e imagens de museus europeus e latino-americanos.
Em qualquer caso, a solução adotada foi acordada com os beneficiários.

ACHè Il Museo Verde di Puerto Barra.
Su richiesta della comunità di Puerto Barras si è restaurata e ristrutturata una costruzione di legno, da tempo inutilizzata, costruita con tavole di legno su di una base di cemento, secondo una tecnica tradizionalmente utilizzata a Puerto Barra.
Le pareti di legno verranno decorate con la tradizionale tecnica della pirografia, normalmente impiegata per le sculture, trasferendo su dimensioni più grandi motivi ornamentali o paesaggi della foresta, su superfici più estese.
Il Museo ospita già una rassegna di prodotti artigianali come sculture di legno, cesti archi e frecce.
Il Museo Verde sta inoltre definendo un progetto per migliorare le capacità produttive di ortaggi includendovi anche la coltivazione di erbe officinali dotate di qualità medicamentose con l’ obiettivo di contribuire alla conservazione e valorizzazione di antiche consuetudini. Secondo quanto indicato dal “Patto per il Gran Chaco”, lanciato in occasione della Cop 26 del 2022 le erbe officinali, così come anche i legni tropicali, l’ artigianato ed il turismo di nicchia sono risorse finora non sufficientemente messe a valore, in grado di innescare dinamiche di sviluppo sostenibili sia dal punto di vista ambientale che economico, con un corretto coinvolgimento delle popolazioni indigene.
Informazioni logistiche.
Come arrivare
In auto,circa 400 km da Asunción. Strada n. 2 poi, a qualche decina di km da Ciudad de l’ Este, ruta n.6 che si percorre per 63 km, passando la città di Santa Rita. Al km186 , sulla sinistra, una strada sterrata di circa 15 km conduce a Puerto Barra.





HERBORÍSTICA
115 essências medicinais crescem no mato. Os nativos os utilizam para tratar 35 doenças
A floresta não é apenas uma concentração de árvores, mas seu valioso constituinte é o matagal, que também está sendo destruído pelo desmatamento sem gerar nenhum lucro. Os povos indígenas são repositórios de conhecimentos antigos, o que os ensina a extrair alimentos ou remédios naturais contra várias doenças do que é encontrado na floresta. Estas não são crenças ou lendas, mas realidades científicas reconhecidas.
O Gran Chaco é um imenso laboratório farmacêutico a céu aberto, ainda quase completamente desconhecido, que podemos explorar e colocar em bom uso com a ajuda de nossos "guias indígenas". Há 115 essências medicinais crescendo no mato. Os nativos os utilizam para tratar 35 doenças, tais como asma, colesterol, distúrbios do trato urinário, febre, tosse, dores reumáticas e dermatoses. (O livro Plantas Medicinais do Paraguai)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os organismos vegetais podem conter substâncias que podem ser usadas diretamente para fins terapêuticos, ou seja, para produzir medicamentos. A própria OMS menciona até 7.000 compostos químicos.
A União Européia reconheceu a importância deste patrimônio ao confiar à COOPI a tarefa de catalogar as ervas medicinais do Gran Chaco. Os resultados deste projeto, juntamente com os testemunhos coletados dos povos indígenas, serão coletados em um manual contendo descrições, nomes científicos e propriedades farmacológicas. O potencial é considerável.
Os ingredientes ativos, a partir dos quais novos medicamentos e antibióticos podem ser fabricados, devem ser identificados e sua concentração deve ser avaliada. Antigo conhecimento e tecnologia moderna: esta é a fórmula a ser adotada na busca da sustentabilidade ambiental, cultural e econômica ao nosso alcance.
El bosque no es sólo una concentración de árboles, sino que su valioso componente es el sotobosque, que también está siendo destruido por la deforestación sin generar ningún beneficio. Los indígenas son depositarios de conocimientos ancestrales, que les enseñan a extraer alimentos o remedios naturales contra diversas enfermedades de lo que se encuentra en el bosque. No se trata de creencias o leyendas, sino de realidades científicas reconocidas.
El Gran Chaco es un inmenso laboratorio farmacéutico al aire libre, aún casi desconocido, que podemos explorar y aprovechar con la ayuda de nuestros "guías indígenas". Hay 115 esencias medicinales que crecen en la maleza. Los indígenas las utilizan para tratar 35 enfermedades, como el asma, el colesterol, los trastornos urinarios, la fiebre, la tos, los dolores reumáticos y la dermatosis. (El libro Plantas Medicinales del Paraguay,
Según la Organización Mundial de la Salud (OMS), los organismos vegetales pueden contener sustancias que pueden utilizarse directamente con fines terapéuticos, es decir, para producir medicamentos. La propia OMS menciona hasta 7.000 compuestos químicos.
La Unión Europea ha reconocido la importancia de este patrimonio confiando a COOPI a tarea de catalogar las hierbas medicinales del Gran Chaco. Los resultados de este proyecto, junto con los testimonios recogidos de los pueblos indígenas, se recogerán en un manual con descripciones, nombres científicos y propiedades farmacológicas. El potencial es considerable.
Hay que identificar los principios activos, a partir de los cuales se pueden fabricar nuevos medicamentos y antibióticos, y evaluar su concentración. Conocimiento antiguo y tecnología moderna: esta es la fórmula a adoptar en la búsqueda de la sostenibilidad medioambiental, cultural y económica a nuestro alcance.






ECOTOURISMO
Propomos um itinerário através de 7 dos 40 grupos étnicos do Gran Chaco para descobrir seus ambientes, filosofias e modos de vida.
Nos locais do "Museu Verde" são coletadas informações úteis para os viajantes no Gran Chaco. Os lugares individuais estão ligados entre si, criando um ou mais itinerários. É uma rota nas pegadas de dois grandes exploradores do final do século XIX, o pintor e fotógrafo Guido Boggiani e o missionário franciscano Doroteo Giannecchini.
Um itinerário de 7 dos 40 grupos étnicos do Gran Chaco é proposto para descobrir suas atmosferas, filosofias e modos de vida.
O fornecimento de informações sobre estradas, hospedagem, suprimentos e alimentação, bem como informações etnológicas e folclóricas, pelo Museu Verde, pode atrair um pequeno fluxo de visitantes: turismo qualificado, de nicho, que pode fornecer os recursos econômicos necessários para melhorar as condições de vida dos povos indígenas.
O itinerário proposto cobre mais de 4.000 km, com partes de estrada de terra que podem ser percorridas com veículos 4x4 bem equipados durante a estação seca e com boa cobertura meteorológica.
Itinerários propostos
Informações logísticas.
Puerto Barra fica a cerca de 400 km de Assunção.
A algumas dezenas de quilômetros de Ciudad del Este, ao longo da Rota nº 7, você tem que tomar a entrada da Rota nº 6 à direita, que você seguirá por 63 km, passando pela cidade de Santa Rita. Assim que você passar o cruzamento para Naranjal à esquerda, no km 186, você verá uma grande placa à esquerda indicando o acesso a Puerto Barra por uma estrada de terra de 13 km de extensão. Há
amplas acomodações em Naranjal e Santa Rita.
Sem problemas com reabastecimento.
A Comunidade de São João está localizada a 21º 02' 37,6'' N; 56º 56' 48,3''. Se você vem do Museo Verde de Carmelo Peralta, você tem que atravessar o Paraguai com um barco chamado "lancha" e ir para Porto Murtinho no lado brasileiro. Daqui você tem que pegar a BR 267, por 207 km até Bonito. Este trecho também é servido por uma linha de ônibus da empresa Cruzeiro do Sul. O contato útil em Porto Murtinho é Erasmo Duarte, hotelpantanal@bol.com.br.
Na saída de Bonito, pegue a MS 382, uma estrada de terra que também é adequada para veículos off-road e entre no Parque Nacional da Serra de Bodoquena. Esta estrada de terra não deve ser intransitável mesmo com chuva forte. Cerca de 36 km depois de um restaurante (outro está localizado 14 km antes), você deve virar à direita. 14 km depois, outro garfo, vire à esquerda. 10 km depois, vire à esquerda.
No total, após cerca de setenta quilômetros de estrada de terra, que podem ser percorridos em cerca de uma hora, chegamos a São João.
4 km antes de chegar em São João, à direita, está a cachoeira Quidaban, na base da qual é fácil dar um mergulho refrescante.
A comunidade é formada por 76 famílias, em parte Caduveo e em parte pertencentes a dois outros povos indígenas: os Terena e os Kinikinau, ou Kinikinawa. ambos fazem parte do grupo étnico Guana, o grupo linguístico Arnak e são originários do Chaco.
Na segunda metade do século XVIII atravessaram o Rio Paraguai para se estabelecerem no território que hoje faz parte do Brasil, onde vivem dispersos em várias comunidades.
O componente Kadiweu de São João, que pode portanto ser definido como uma comunidade trinacional, vem da Comunidade de Alves de Barro, da qual se separou há cerca de 70 anos, devido a divergências sobre a nomeação do chefe da aldeia: o cacique. Sendo em número bastante reduzido, eles foram acolhidos pelos nativos com os quais vivem em harmonia.
O Museu Verde também estabeleceu relações com esta Comunidade, da qual a Comunidade de São João é originária, e na qual a AMAC (Associação Mulheres Artistas Caduveo) tem sua sede.
De Bonito você deve pegar a MS178, uma estrada asfaltada de cerca de 70 km até Bodoquena.
Na saída de Bodoquena, pegar a estrada de terra MS 339, seguindo a placa "Fábrica de cimento".
Após 7 km, na placa indicando Fazenda Primavera, vire à esquerda. Depois de mais 24 km. quando encontrar a placa "Fazenda Pedra Branca", vire à direita no cruzamento.
Ao se aproximar de Alves de Barro, a estrada entra numa floresta densa da qual cantam pássaros tropicais. O assentamento Caduveo aparece do alto como uma pequena mancha de luz em um mar de vegetação.
O percurso desde Bodoquena tem 53 km de comprimento e pode ser percorrido em uma hora e meia, mesmo com um veículo que não tenha tração nas quatro rodas, embora com alguma cautela. No caminho de volta, vire à direita no cruzamento 4 km após o início.
Para chegar a Nueva Pompeya, você passa pelo Parque Nacional Impenetrável.
Nueva Pompeya fica a 167 km de Castelli. A estrada nº 9 é pavimentada durante os primeiros 50 km até Miraflores. Os próximos quilômetros são estradas de terra, que são fáceis de negociar com bom tempo. Em caso de chuva forte, um bom 4x4 é essencial e, como no resto do Chaco, as informações devem ser obtidas antes da partida. Entramos na região que no século XIX era conhecida como o Impenetrável, devido à falta de estradas, ao clima tórrido no verão e às condições desconfortáveis que representava para aqueles que tentavam entrar nela. Hoje, este é um imenso reservatório de recursos naturais praticamente intocados. O plano diretor de turismo para a província de Chaco inclui o Parque Nacional El Impenetrável. De Nueva Pompeya, ao contrário do que parece nos mapas, não é possível voltar à Laguna Yema para pegar a Rota 81, devido à falta de pontes sobre o Rio Vermejo. Existem apenas pequenas jangadas capazes de transportar pedestres ou motocicletas. É necessário, portanto, retroceder através de Castelli e Comandante Fontana. Em Nueva Pompeya há dois bons hotéis, o Hotel Clemente e o Chaco Impenetrable, e um posto de gasolina Shell com bom combustível.
De Nueva Pompeia até a fronteira boliviana, são 990 km. Após o trecho não pavimentado até Miraflores, com exceção dos buracos antes do Comandante Fontana, a estrada está lisa. Depois se torna muito rápido, reto, com uma superfície excelente e pouco ocupada. Você pode dormir em Tartagal, cerca de cinqüenta quilômetros antes da fronteira, onde há hotéis de várias categorias. O problema pode estar na fronteira de Yacuiba, onde os controles dos documentos do carro são inflexíveis e finos. Se você está viajando em um carro que não é seu, você deve ter um "poder", uma procuração do proprietário. Uma simples certificação notarial ou autenticação da autorização assinada pelo proprietário não é suficiente para atravessar a fronteira. De Yacuiba a Monteagudo são 416 km, que são bastante retos e planos no início. Então a estrada começa a subir, tornando-se mais sinuosa e deixando para trás a típica paisagem do Chaco. A vegetação é uma mistura fascinante de plantas típicas de planície e tropicais.
Monteagudo também pode ser alcançado da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, uma distância de 450 km para o viajante que não é do Paraguai, que pode ser percorrida em cerca de 6 horas.
Após Camir, há longos trechos de estrada de terra até quase Monteagudo. No entanto, os trabalhos começaram a pavimentar todo o percurso, que sobe até 1600 metros e depois desce até 1200. Com bom tempo, um off-roader não é essencial.
Em Monteagudo, os hotéis Algarrobo e Ibáñez oferecem uma hospitalidade simples, mas confortável.
Há um pitoresco mercado de alimentos onde você também pode comer.
Puerto 14 de Mayo (Karcha Balut, na língua indígena)
17 km ao sul de Bahía Negra. Pode ser percorrido com um bom veículo off-road, somente se o solo estiver seco, ou com um lançamento sobre o Rio Paraguai. Na língua Ishir, Karcha Bahlut significa "concha grande".
Karcha Bahlut também pode ser alcançado por um navio pitoresco que traz suprimentos todas as semanas de Concepción, que podem ser buscados no Carmelo Peralta todas as sextas-feiras à tarde e chamadas em Karcha e Bahía Negra. As condições são espartanas (você dorme em uma rede) mas não particularmente perigosas do ponto de vista de saúde e segurança, se você tomar as precauções necessárias.
Carmelo Peralta pode, portanto, ser o ponto de partida para uma visita às comunidades Ayoreo, Ishir e Caduveo, fazendo uma primeira parte do Grand Tour do Pantanal do Chaco, na bacia do Rio Paraguai.
Baía de Negro
O serviço de ônibus funciona duas vezes por semana, às terças e sábados, saindo às 10h30 (Compagnia Stel Turismo tel. 021 558196).
As conexões aéreas são fornecidas pela SETAM Company (tel. 021 645885 e 0984 571372). Base Aérea de Bahía Negra (tel. 0982 306234).
Tanto as ligações terrestres quanto aéreas são afetadas pelas condições meteorológicas.
Em caso de chuvas fortes, especialmente freqüentes em outubro/abril, as pistas de carros da Filadélfia e Loma Plata, assim como a pista de terra baia Negra, tornam-se intransitáveis.
Se você estiver viajando com seu próprio meio de transporte, deve-se ter em mente que, depois da Filadélfia e Loma Plata, o combustível é difícil de obter, muitas vezes de baixa qualidade e mais caro do que o normal.
Alojamento: Pension Hombre y Naturaleza (tel. 0982 898589 ou 0982 862543). Em Karcha Bahlut é possível alugar uma pequena casa com um banheiro e um chuveiro rudimentar.
Atividades: Eco Club Pantanal (tel. 0982 559 789), organiza atividades de educação ambiental e guias turísticos. Estação Biológica Tres Gigantes. Localizado nas margens do Rio Negro, é um centro de pesquisa que faz parte da Reserva do Pantanal Paraguaio de 15.000 hectares. Pode ser alcançado através de uma viagem de barco de uma hora a partir de Bahia Negra. Excursões de barco e canoa, para visitar a reserva contate a Guyra Paraguay (tel. 021 229097 ou 021 234404).
A 700 km de Assunção (via Loma Plata e Cruce de los Pioneros).
É conectado por um serviço de ônibus da Stel Turismo (tel.021 558195) que parte de Assunção às 10h30min de segunda-feira e quinta-feira.
Alojamento, em Carmelo Peralta : 3 de Julio (0985) 721792 (0982) 888966.
A estrada de Assunção será muito provavelmente totalmente pavimentada nos próximos anos.
Atualmente, no entanto, o trecho de Loma Plata, com mais de 300 km de extensão, é de terra e, como todas as estradas não pavimentadas no Chaco, pode se tornar intransitável com o tempo chuvoso.
Portanto, pode ser aconselhável fazer um percurso mais longo de cerca de 100 km, mas totalmente pavimentado, ao longo da RN 3 até Bela Vista. Esta seção também é servida pelo serviço regular de ônibus da empresa Cometa de Amambay (tel. +595 21 551657). Daqui você entra em território brasileiro e, através das estradas 384 e 267 (há também um serviço de ônibus neste trecho, dirigido por Cruceros do Sul), chega-se a Porto Murtinho, uma cidade com várias acomodações e restaurantes, localizada na margem esquerda do Rio Paraguai. De Porto Murtinho é fácil atravessar o rio com jangadas que transportam veículos, ou com lanças (custa 10.000 Guaranis equivalentes a cerca de 2 dólares) e chegar a Carmelo Peralta.
astelli está localizada a 437 km de estrada pavimentada a partir de Assunção.
Estrada nº 81 de Formosa reta e lisa com boa pavimentação. No Comandante Fontana, vire à esquerda para tomar 95. Por algumas dezenas de quilômetros existem grandes buracos que forçam a dirigir a velocidades muito baixas.
Boas possibilidades de reabastecimento. Em Castelli há postos de gasolina Esso e Ypf, estes últimos abertos 24 horas.
Hotéis: Nuevo Hotel Florencia confortável, limpo, wi fi, bom café da manhã.








ONDE TRABALHAMOS
Museo Verde tem contatos com 7 comunidades indígenas em 4 países:
Paraguai, Argentina, Bolívia e Brasil.
